01/09/2008

AS INTRIGAS DO TEMPO CONOSCO




Estes escritos fazem do ser o contagio de nossa reflexão sobre o tempo...

De inicio cabe indagar, será mesmo que sei do tempo? Ou será mesmo a pura verdade, o tempo que sabe mesmo sobre um, ou então ainda saberá.
Cada um tem um pensamento distinto e até metafísico quanto ao tempo, pois se colocarmos em assunto a crença e a religião verá que a exemplo os católicos, cristãos e monoteístas, Deus criador do céu e da terra, nesta por obviedade deixa claramente que Deus pode ser chamado de senhor do tempo, ora por que no tempo inicia-se, ora no tempo termina.

Para alguns, o tempo passa lento como uma tartaruga, como ficar esperando numa sala de espera, como um computador antigo e ultrapassado. Para outros, o tempo passa depressa, como um coelho, um leão traz de sua presa, quando se está atrasado, como um computador criado há pouco tempo pela NASA.
Ao Final, cabe outro elemento, o lugar. Há alguns que o tempo parece uma eternidade, como o deserto do Saara, onde imagine, perdido num calor acima de 40 graus e com fome e sede e o único lugar para se saciar todas estas perturbações está há 50 km de distância e para completar está a pé, um eternidade para chegar ao destino, não pela distância em si, mas por outros fatores que invocam aos sentimentos e provocações do próprio corpo que geram conseqüências de que tal seja solucionado imediatamente, depressa. Outro exemplo, os quem vivem em regiões mais pacatas, interioranas, onde as pedras cruzam os rios, onde os habitantes se que importam com o tempo minimamente, enquanto os habitantes de grandes cidades, ou até com a circulação de pessoas, até mais avançadas, como até dizem “tempo é precioso e é dinheiro”, para os mais capitalistas, pois quando cito circulação de pessoas, refiro-me a alusão de que as pessoas que fazem o tempo acelerar loucamente, e se perguntado a estas pessoas se tem algum tempo para “bater um papo”, responde: “To com pressa!”.
É essa a pura realidade, se exemplifiquei que, os vivem em regiões consideradas pacatas, tranqüilas, já começam a seguir também a aversão contra o tempo, sendo como grande inimigo.

Então indago, por que nosso inimigo?Só consideramos amigos do tempo quando convencidos do fruto de nossa própria vantagem, mas se ao contrário intitula-se como oposto, assim como havia exposto a frase anteriormente acima: “to com pressa”, “sem tempo”.

Momento de reflexão, afirmo, sobre o tempo, só mesmo ele para dizer, o passado ele já disse, o presente está dizendo agora e o futuro ainda dirá.

Grandes pensadores do passado já ousaram refletir sobre tal, assim como Sun Tzu1 perante “esses mesmos conhecimentos farão com que prevejas os momentos mais propícios, pois o tempo e o espaço devem conjugar-se para orientar o movimento e os itinerários das tropas, cujas marchas regularás com precisão”2.

Quanto se refere ao tempo e espaço, numa guerra3, o conhecimento é apenas uma percepção analítica do fato sublinhado, pois, é neste em que dada à palavra empirismo decorre, isto é, a partir em que vivemos , aprendemos de acordo com o passar do tempo4.

Tempo e espaço também é um dos fatos relevantes, pois, até filósofos gregos prestaram questionar quanto ao tema.
Dentro desta temática, Platão e Aristóteles, por meio de pesquisas do compatriota De Rodes, gerou-se ao conceito do que é a metafísica, perdurando e transformando, através dos tempos por mitos, lendas e crenças, pois cada pensador, de cada época, expressou, modificou e estabeleceu princípios do quão, além do físico, além do corpo.

Durante a era helênica, as crenças voltavam-se para os costumes e mitos, mais preciso, a mitologia, ao qual se insere o fervor e adoração diante à deuses com Zeus, Atenas, Afrodite, etc.Logo em seguida, Romanos adicionam a suas crenças, como o passar do tempo, com outras culturas sob influencia do convívio de outros povos, até que posteriormente a religião torna-se uma grande dogmática chegando modificar ainda mais, tempo a tempo, a civilização com a expansão dos cristãos.
Na Idade Media a dogmática aflorada pelos preceitos religiosos fez com que modificasse até a forma de governo de um país, pois, o que antes era democrático e restrito na Grécia, enquanto Roma em fase de expansão, formando grande império despercebidamente, já foi democrático, cesarista5, monárquico, mas hoje segue na forma do presidencialismo parlamentarista.

Estas formas de governar em busca do bem comum é bastante relativo ao se tratar bem comum, pois as vezes “o que é bom para mim não é bom para você, ou vice-versa”, mas o ser humano como um todo, em seu período histórico vitimado pelo tempo teve dos pólos marcantes ou positivo, ou negativo, tanto por que é comum a vida ser predestinada a isso, até a filosofia chinesa reconhece estes pólos, o chamado ying e yang, simbologicamente representado pelo branco e o preto, portanto, se o branco é a mistura de todas as cores, o preto é apenas sem cor ou menos cores, ou seja, positivo= muitas cores e coisas; negativo= poucas cores e coisas ou nenhuma.

Em suma, a governancia humana se dispõe no tempo, seja pela supremacia de um, seja pela supremacia difusa, concentrada, coletiva, tanto ao âmbito político e geográfico quanto no expressar subjetivista influenciador dos filósofos através dos tempos em relação à temática.

A forma governista regulatória humana obteve sob influencia, seja local, seja universal. O exemplo, no berçário das civilizações, Aristóteles classificou diversas formas de governar, assim também na Idade Média com Nicolo Maquiavel ensinando que “para chegar ao poder deve-se agir, mesmo perfidamente6”
Na Revolução Francesa, os valores sociais emergentes fortaleceram-se e a aristocracia se ergue, pois, um governo levantado por pouco, ou por muitas classes distintas fizeram mover um ideal,melhor dizendo, diversos idealistas com Rousseau,Locke, Montesquieu, Beccaria,Voltaire, logo após, ao passar do tempo, foi se desfragmentando, a França conheceu um tal de Napoleão Bonaparte.

CONTINUA...

3 comentários:

Anônimo disse...

Caro Amigo,

Brilhante o intento que você se prôpos a escrever, porque o tempo é algo facinante.
Muitos pensam que engam o tempo, mas é o tempo que engana as pessoas, pregando peças e surpresas as vezes meio desagradavéis.
A indação prefácial do presente artigo é uma questão muito complexa, que lhe confesso que se eu conhecesse pelo menos o mínimo das peripécias do tempo, poderia tentar manipular suas armações e mudar muitas situações na minha vida e na sociedade que vivo.
Lanço a você um desafio, se você conseguir desvendar como o tempo consegue manipular a vida das pessoas com tanta voracidade, saindo ileso, eu me rendo aos seus ensinamentos.
Continue assim, você tem muito futuro literário.
Abraço

Adriano Custódio Bezerra
Inverno/2008

Anônimo disse...

Caro amigo, Adriano

Tendo com resposta seu desafio, aqui não se trata de uma doutrina qie entento aplicar, mas sim uma reflexão de nossas vidas e como o tempo percorre com precisão as fases de nossa vida.
Eu já me dei por vencido contra o tempo até mesmo quanto me ocorreu de nos capiturar, pois é algo espontaneo, natural, e , devendo apenas até, via regra, esquece-lo as vezes, e tornar à tona os ideais e objetivos de sua vida com disciplina e regramentos juntamente observando o mundo ao seu redor...


Espero que acompanhe a proxima pagina do livro da vida.


abraços!

Adriano Custódio Bezerra disse...

Querido Amigo,

Você como sempre me surpreendendo, muito erudito e dedicado, continue assim, que você será um mestre. A ia me esquecendo, não deixe de dar uma olhada na minha monografia na Unip (Controle de inconstitucionalidade por omissão legislativa: Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão e Mandado de Injunção).
Grande Abraço

Adriano Custódio Bezerra
2009

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