Vivenciamos numa crise que ainda perdura por algum tempo em
nosso País. No entanto, não significa que fatores fora dos efeitos que a crise
possa afetar as empresas, mas também, a fatores internos que possa corroborar
e, logicamente estamos falando em gestão
e estratégia.
Ledo
engano de quem pensa que o aspecto jurídico fique de fora de uma boa gestão
empresarial, pois, para que uma empresa colha bons frutos, obviamente, deverá
ter harmonização com as outras áreas, como a contabilidade e recursos humanos.
A completa separação do patrimônio pertencente a pessoa
física do sócio e jurídica é de conhecimento de muitos dos empresários, só que
na prática a confusão patrimonial ainda
persiste e este erro deve ser corrigido.
A regra de ouro para a separação de bens da empresa e dos
sócios faz-se com a segregação corpórea, sendo listados tais bens como veículos
automotores, dinheiro, conta bancárias e etc.
Vale
a mesma regra a separação quanto ao aspecto pessoal. Levar aspectos essencialmente
emocionais para o ambiente corporativo é um dos maiores riscos de um negócio.
Citamos exemplos, como contratar a esposa para trabalhar em determinado setor,
um amigo de longa data ou mesmo um parente, ainda que distante.
Ainda
sobre a aspecto pessoal, deverá ser eliminada a questão emocional, cabendo
aprender a lidar com pressões de natureza interna e externa, como o exibicionismo,
demonstração de poder, o ego, entre outras situações que possam contaminar,
gerando reflexos negativos para a empresa e atividade por esta exercida.
Quanto
aos bens da empresa, aquisição e manutenção de tais bens devem ser devem ser de
uso exclusivo da empresa para a consecução do desenvolvimento das atividades.
Ao
aspecto de bens não corpóreo, o administrador deverá estabelecer uma rotina
regrada por horários preestabelecidos capazes de coordenar e atender os
interesses da empresa.
Outro
ponto de grande relevo diz respeito a recursos provenientes de empréstimos em
nome da empresa. O maior dos erros, dos mais comuns, a utilização de contas
correntes para gastos de despesas pessoais do empresário, bem como fazer
empréstimos para finalidades pessoais.
Importante
também, os recursos provenientes da empresa, especialmente aos lucros, devem
retornar ao caixa da empresa, de modo que, auxilie num crescimento para futuro
investimento. Gastar lucros sem mesmo pagar dívidas é um grande erro e com
ajuda da contabilidade, podem-se evitar grandes rombos de ordem financeira. Os
ganhos salariais do Presidente, Administrador e Empresário, deverão estar em consonância
com a capacidade financeira da corporação, nunca aquém. Exemplo disso, aquele
que obtém mais lucros do que a própria empresa permite, seguramente irá deixar
a empresa a “passar fome”, financeiramente.
A eficiência
de compra e venda de produtos ou mesmo serviços possam corroborar numa boa e
harmoniosa gestão empresarial. Jamais sacrificar barateando seus
produtos/serviços perante o mercado exercido, pois quem irá sofrer com isso,
seguramente, será o caixa da empresa.
Em linhas
finais passa-se um breve retrato acima, quanto às dicas ou aconselhamentos de
uma boa gestão empresarial, devendo ao administrador trazer à prática tais
regras de outro para o sucesso profissional.
Para
que détem maiores dificuldades para comportar-se empresarialmente, recomenda-se
de uma assessoria jurídica, no qual poderá trabalhar preventivamente e auxiliando
ao crescimento da empresa. E para aquelas empresas já de sucesso que desejam
manter ou ir um pouco mais além, também se recomenda uma boa gestão, regada com
aconselhamentos jurídicos evitando-se riscos. Em todo e qualquer caso a
interdependência de setores permitem um sucesso e a sabedoria prática é a palavra chave.
#LuizFernandoPereiraAdvocacia #Advogado
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